segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Anime & Manga

Anime
 Anime (português brasileiro) ou animé (português europeu) (em japonês: アニメ anime?, literalmente, desenho(s) animado(s)) é qualquer animação produzida no Japão. A palavra anime tem significados diferentes para os japoneses e para os ocidentais. Para os japoneses, anime é tudo o que seja desenho animado, seja ele estrangeiro ou nacional. Para os ocidentais, anime é todo o desenho animado que venha do Japão. A origem da palavra é controversa, podendo vir da palavra inglesa animation ("animação") ou da palavra francesa animée ("animado"),[1] versão defendida por pesquisadores como Frederik L Schodt[2] e Alfons Moliné.[3] Ao contrário do que muitos pensam, o animê não é um género, mas um meio, e no Japão produzem-se filmes animados com conteúdos variados, dentro de todos os géneros possíveis e imagináveis (comédia, terror, drama, ficção científica, etc.).

  Uma boa parte dos animes possui sua versão em mangá, os quadrinhos japoneses. Os animes e os mangás se destacam principalmente por seus olhos geralmente muito grandes, muito bem definidos, redondos ou rasgados, cheios de brilho e muitas vezes com cores chamativas, para que, desta forma, possam conferir mais emoção aos seus personagens. Animes podem ter o formato de séries para a televisão, filmes ou OVAs.







Manga
O mangá (português brasileiro) ou manga (português europeu) (em japonês: 漫画 manga?, literalmente história(s) em quadrinhos) é a palavra usada para designar as histórias em quadrinhos feitas no estilo japonês. No Japão, o termo designa quaisquer histórias em quadrinhos.
Vários mangás dão origem a animes para exibição na televisão, em vídeo ou em cinemas, mas também há o processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de história em sequência ou de ilustrações.

The End!!!

Web Art

Web arte ou webarte é uma categoria de arte computacional que somente pode ocorrer em redes de computadores. Sua principal característica estética envolve a interatividade, por meio da qual o interagente, atuador ou usuário modifica o conteúdo do trabalho, em tempo real, de modo a transformar o evento em função de sua participação.
Ao criar um trabalho de arte para a rede, parte-se do princípio de estabelecer relações com a sensibilidade do internauta, tornando a navegação, uma experiência insólita, cômica, hermética, repetitiva, labiríntica, estética etc. Aqui existe uma busca de resultados subjetivos, intimamente ligados com a experiência do visitante vivenciada no trabalho, que por sua vez, se presta a um grande número de leituras particulares que serão resultado direto da ação do repertório visual do interpretante.
Assim, a leitura de típicos trabalhos de Web Arte que se utilizam de elementos do universo computacional (botões padrão, barras de navegação, mensagens típicas de softwares etc.) dependerão da existência das informações deste universo no repertório visual do visitante. Em outras palavras, se ele não conhecer do que exatamente se trata, sua leitura irá correr o sério risco de não ser satisfatória e ficar somente no nível estético ou de composição estrutural das imagens. Atualmente, a Web Arte apresenta-se como uma expressão com linguagem ainda em definição. Muito do que é produzido para a Internet, ainda parte de conceitos oriundos de outros meios já existentes, como a pintura, a fotografia, o cinema e o vídeo. Apenas o que for produzido sendo pensado para a rede Internet pode ser chamado de Web Arte.
A 24ª Bienal Internacional de São Paulo, que ocorreu em 1998, foi a primeira a incorporar oficialmente trabalhos de web arte. A curadoria foi assinada por Ricardo Ribenboim e Ricardo Anderáos. Além de reunir links para trabalhos de vários artistas nacionais e estrangeiros, essa curadoria inovou ao desenvolver um aplicativo em Flash que permitia navegar em uma trama de conceitos relacionados que davam links aos trabalhos selecionados. Além de fornecer links para trabalhos que já se encontravam na rede, a curadoria também encomendou obras especificamente para essa mostra.
Esse foi o caso de Valetes em Slow-Motion, de Kiko Goifman e Jurandir Müller, uma ousada experiência que combinava uma interface 3D em linguagem VRML e uma webcam que permitia aos visitantes da Bienal verem e serem vistos por detentos do Presídio da Papuda, em São Sebastião (DF), em dias e horários previamente marcados. Outro exemplo foi o projeto-instalação Colunismo, de Gilbertto Prado, que também utilizava duas webcams conectadas à Internet, disparadas por sensores no espaço físico da instalação pela passagem dos visitantes, que tinham suas imagens mescladas com outras que faziam parte de um banco de dados preciamente preparado, e então disponibilizadas online para todo o planeta.
Site de webarte no Brasil: http://www.artsatbr.unb.br Autores: Suzete Venturelli, Mario Maciel e Sidney Medeiros Apoio: Universidade de Brasília e CNPq



Historia em quadrinhos

As histórias em quadrinhos começaram no Brasil no século XIX, adotando um estilo satírico conhecido como cartuns, charges ou caricaturas e que depois se estabeleceria com as populares tiras diárias. A publicação de revistas próprias de histórias em quadrinhos no Brasil começou no início do século XX. Mas, apesar do país contar com grandes artistas durante a história, a influência estrangeira sempre foi muito grande nessa área, com o mercado editoral dominado pelas publicações de quadrinhos americanos, europeus e japoneses. Atualmente, o estilo comics dos super-heróis americanos é o predominante, mas vem perdendo espaço para uma expansão muito rápida dos quadrinhos japoneses (conhecidos como Mangá). Artistas brasileiros têm trabalhado com ambos os estilos. No caso dos comics alguns já conquistaram fama internacional (como Roger Cruz que desenhou X-Men e Mike Deodato que desenhou Thor, Mulher Maravilha e outros).






A única vertente dos quadrinhos da qual se pode dizer que desenvolveu-se um conjunto de características profundamente nacional é a tira. Apesar de não ser originária do Brasil, no país ela desenvolveu características diferenciadas. Sob a influência da rebeldia contra a ditadura durante os anos 1960 e mais tarde de grandes nomes dos quadrinhos underground nos 80 (muitos dos quais ainda em atividade), a tira brasileira ganhou uma personalidade muito mais "ácida" e menos comportada do que a americana.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Cinema

CINEMA-DEFINIÇÃO
Quem não se encantou quando foi pela primeira vez ao cinema assistir a um filme? Imagine então como ficaram as pessoas que assistiram o primeiro filme do mundo. Até o início do século XVIII, as únicas formas encontradas pelo homem para conservar a imagem de uma paisagem ou pessoa era guardando-a na memória ou sendo retratada em tela por um pintor. Essa realidade mudou quando, na França, em 1826, o inventor Nicephóre Niepce conseguiu registrar uma paisagem sem pintá-la, demorou 14 horas para alcançar o feito. A imagem foi registrada com o auxílio de uma câmera escura numa placa de vidro. O filme fotográfico só foi inventado em 1879, por Ferrier e aperfeiçoado pelo americano George Eastman. Algum tempo depois os irmãos Lumière criaram o cinematógrafo, que era uma câmera de filmar e projetar imagens em movimento.
Com o cinematógrafo em mãos, os irmãos Lumière começaram a produzir seus filmes, cuja apresentação pública foi realizada pela primeira vez em 1895, na França. Para o público que assistiu ao filme aquilo era algo maravilhoso e surpreendente, pois até aquele momento a fotografia ainda era novidade. Foi pelo fato dos filmes não terem sons que surgiu a expressão “cinema mudo”, os atores falavam e em seguida surgia a legenda na tela. Um dos grandes destaques do cinema mudo foi Charles Chaplin.
O cinema com som surgiu em 1926, com o filme "The Jazz Singer", da Warner Brothers, recurso criado com o auxílio de um sistema de som Vitaphone, porém o som do filme não era totalmente sincronizado. Somente em 1928 a Warner Brothers obteve sucesso com a sincronização entre o som e a cena, no filme “The Lights of New York". A partir desse momento o cinema passou por um processo de evolução até chegar aos dias atuais, com todo seu glamour e encantamento aliado à sofisticação e modernidade.
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, Hollywood não é o maior produtor de filmes, a maior indústria cinematográfica do mundo na verdade é a Índia.
 FORMAS DE CINEMA
 Um filme mudo é um filme que não possui trilha sonora de acompanhamento que corresponde diretamente às imagens exibidas, sendo esta lacuna substituída normalmente por músicas ou rudimentares efeitos sonoros executadas no momento da exibição. A idéia de combinar filmes com sons gravados é quase tão antiga como o próprio cinema, mas antes do fim dos anos 20, a maior parte dos filmes eram mudos devido a inexistência de tecnologia para tornar isso possível.
Cinema falado - O advento do som, nos Estados Unidos, revoluciona a produção cinematográfica mundial. Os anos 30 consolidam os grandes estúdios e consagram astros e estrelas em Hollywood. Os gêneros se multiplicam e o musical ganha destaque. A partir de 1945, com o fim da 2a Guerra, há um renascimento das produções nacionais – os chamados cinemas novos. 
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS - As primeiras experiências de sonorização, feitas por Thomas Edison, em 1889, são seguidas pelo grafonoscópio de Auguste Baron (1896) e pelo cronógrafo de Henri Joly (1900), sistemas ainda falhos de sincronização imagem-som. O aparelho do americano Lee de Forest, de gravação magnética em película (1907), que permite a reprodução simultânea de imagens e sons, é comprado em 1926 pela Warner Brothers. A companhia produz o primeiro filme com música e efeitos sonoros sincronizados – Don Juan, de Alan Crosland, o primeiro com passagens faladas e cantadas – O cantor de jazz (1927), também de Crosland, com Al Jolson, grande nome da Broadway, e o primeiro inteiramente falado – Luzes de Nova York, de Brian Foy (1928).
DOCUMENTÁRIO - Em 1896 os Lumière equipam alguns fotógrafos com aparelhos cinematográficos e os enviam para vários países, com a incumbência de trazer novas imagens e também exibir as que levam de Paris. Os caçadores de imagens, como são chamados, colocam suas câmeras fixas num determinado lugar e registram o que está na frente. A Inglaterra, O México, Veneza, A cidade dos Doges passam a integrar o repertório dos Lumière. Coroação do Czar Nicolau II, filmado em Moscou, é considerado a primeira reportagem cinematográfica. 
 Longa-metragem é uma obra cinematográfica com duração superior a sessenta minutos. Este padrão é no entanto discutível, visto haver quem o estabeleça para valores de tempo superiores ou inferiores em cerca de dez minutos. Em língua inglesa é designado como feature film.
Curta-metragem, ou simplesmente curta, é um filme de duração inferior a trinta minutos, havendo no entanto quem para o classificar estabeleça um padrão variável de mais ou menos dez minutos.
O termo começou a ser utilizado nos Estados Unidos na década de 1910, quando boa parte dos filmes começava a ter durações cada vez maiores.
O gênero que mais utilizou o formato de curta-metragem foram as animações. Ainda hoje há muitos filmes com acção ao vivo (live-action) e de animação produzidos como curta-metragem, havendo inclusive um premio dos Oscar para cada tipo.
 Formato bastante difundido e em expansão no Brasil desde os anos 70, a curta-metragem é também adaptada em documentários, filmes de estudantes e filmes de pesquisa experimental.
Segundo a Agência Nacional do Cinema (ANCINE) em sua Instrução Normativa 22, anexo I, a definição de Curta-Metragem é dada a filmes de até 15 minutos, Média-Metragem para filmes com tempo acima de 15 minutos e até 70 e Longa para filmes com mais de 70 minutos.
GÊNEROS
O gênero ficcional do terror ou horror existe em qualquer meio de comunicação em que se pretenda provocar a sensação de medo. Desde a década de 1960 que qualquer obra de ficção com um tema mórbido ou repelente são conhecidos do público como um gênero à parte, com grupos de fãs muito específicos que rendem cultos a subgêneros ou a determinados filmes e literatura a eles associada. Este gênero está intimamente ligado à ficção fantástica e à ficção científica. O medo é a fonte dos filmes de terror. Alguns especulam ser um dos sentimentos que mais faz as pessoas se sentirem vivas e livres.
Desde sempre que as personagens ficcionais são colocadas em situações escabrosas. Isso acontece nos contos tradicionais, nos mitos e nas lendas. De fato, muitas destas situações, fazendo parte do imaginário coletivo foram, posteriormente, incorporadas por escritores e cineastas nas suas produções.
A comédia é o uso de humor nas artes cênicas. Também pode significar um espetáculo que recorre intensivamente ao humor. De forma geral, "comédia" é o que é engraçado, que faz rir.
No surgimento do teatro, na Grécia, a arte era representada, essencialmente, por duas máscaras: a máscara da tragédia e a máscara da comédia. Aristóteles, em sua Arte Poética, para diferenciar comédia de tragédia diz que enquanto esta última trata essencialmente de homens superiores (heróis), a comédia fala sobre os homens inferiores (pessoas comuns da pólis). Isso pode ser comprovado através da divisão dos júris que analisavam os espetáculos durante os antigos festivais de Teatro, na Grécia. Ser escolhido como jurado de tragédia era a comprovação de nobreza e de representatividade na sociedade. Já o júri da comédia era formado por cinco pessoas sorteadas da platéia.
Porém, a importância da comédia era a possibilidade democrática de sátira a todo tipo de idéia, inicialmente política. Assim como hoje, em seu surgimento, ninguém estava a salvo de ser alvo das críticas da comédia: governantes, nobres e nem ao menos os Deuses (como pode ser visto, por exemplo, no texto As Rãs, de Aristófanes).
Hoje a comédia encontra grande espaço e importância enquanto forma de manifestação crítica em qualquer esfera: política, social, econômica. Encontra forte apoio no consumo de massa e é extremamente apreciada por grande parte do público consumidor da indústria do entretenimento.
Assim, atualmente, não há grande distinção entre a importância artística da tragédia (mais popularmente conhecida simplesmente como drama) ou da comédia. Em defesa do gênero, o crítico de artes Rubens Ewald Filho lembra o ditado: "Morrer é fácil, difícil é fazer comédia". De fato, entre os artistas, reconhece-se que para fazer rir é necessário um ritmo (conhecido como timing) especial que não é dominado por todos.
 O filme de aventura é um gênero cinematográfico que reflete um mundo heróico de combates e aventuras.
Foi inventado na Itália, como meio de exaltação de seu passado histórico e, posteriormente, foi usado pela Rússia, para exaltar a Revolução Russa.




quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Photoshop

Adobe Photoshop

Adobe Photoshop é um software caracterizado como editor de imagens bidimensionais do tipo raster (possuindo ainda algumas capacidades de edição típicas dos editores vectoriais ) desenvolvido pela Adobe Systems. É considerado o líder no mercado dos editores de imagem profissionais, assim como o programa de facto para edição profissional de imagens digitais e trabalhos de pré-impressão.
 



Características

Apesar de ter sido concebido para edição de imagens para impressão em papel, o Photoshop está a ser cada vez mais usado também para produzir imagens destinadas à World Wide Web. Até a versão 9.0(CS2) o programa, o Adobe ImageReady, muito semelhante ao Photoshop, que era utilizado em conjunto para a edição e criação de imagens e animações para a internet. A partir da versão 10(CS3), os recursos do
Adobe ImageReady estão incluídos dentro do próprio Photoshop.

O Photoshop também suporta edição com outros tipos de programas da Adobe, especializados em determinadas áreas: o já referido Adobe ImageReady (edição de imagens para a web), Adobe InDesign (edição de texto) Adobe Illustrator (edição de gráficos vectoriais), Adobe Premiere (edição de vídeo não-linear), Adobe After Effects (edição de efeitos especiais em vídeo) e o Adobe Encore DVD (edição destinada a DVDs). Os formatos de arquivos nativos do Photoshop (PSD ou PDD) podem ser usados entre estes programas. A título de exemplo, o Photoshop CS permite fazer elementos da interface gráfica de DVDs (menus e botões), desde que dispostos separadamente no ficheiro original (PSD ou PDD) por camadas (layers) agrupadas por ordem específica, de forma que, ao ser importado pelo Adobe Encore DVD, este consiga criar a edição para DVD com esses elementos.
 
 


A versão mais recente, de 2008, é a versão 11.0 Também chamada de "Photoshop CS4", uma vez que "CS" indica a sua integração no pacote de programas Adobe Creative Suite; quanto ao número "4" é por ser a quarta versão, desde que a Adobe reformulou a imagem de marca dos seus programas, sobre a "marca-mãe" (no inglês umbrella brand) "Creative Suite". Numa tentativa de se separar da imagem de marca anterior do Photoshop, entre as versões 3 e 7, em que apresentava o olho humano (num conceito de visão e imagem), nas duas primeiras versões do "Creative Suite" utiliza imagens de penas estilizadas (como referência à escrita e pintura com penas de aves), mais recentemente, já na terceira edição do "CS", a imagem foi alterada para um quadrado com as letras "PS" ao centro.
Recentemente, a Adobe incluiu o Adobe Camera RAW, um plugin desenvolvido por Thomas Knoll que permite ler vários formatos de ficheiro RAW, provenientes principalmente de máquinas fotográficas profissionais. Uma versão preliminar deste plugin esteve opcionalmente disponível para o Photoshop 7.0.1 a $99 dólares americanos.
Enquanto o Photoshop é praticamente utilizado por profissionais, monopolizando mesmo este mercado, o seu preço elevado, deixa margem para outros programas concorrentes, ganharem mercado noutras faixas, como por exemplo, o GIMP, um programa gratuito. De forma a competir com este mercado, e também para combater a pirataria de que o Photoshop é alvo, a Adobe lançou um programa semelhante para o mercado doméstico, o Adobe Photoshop Elements, mas com muitas funções profissionais removidas do Photoshop original. Enquanto o Adobe Photoshop CS3 é vendido por sensivelmente 800 euros (versão inglesa), o Adobe Photoshop Elements 4.0 custa apenas 130 euros, de forma a ganhar terreno no mercado doméstico. Sendo mesmo, por vezes incluído em digitalizadores de diversas marcas. Como é óbvio, esta versão "reduzida" não se adequa ao mercado de pré-impressão profissional, visto uma das principais características removidas deste software seja o modo de cores CMYK.


 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Fotografia- Analógica e digital

Fotografia

Por definição, fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível. A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce.

 
Analógica e Digital

O assunto mais discutido hoje na fotografia, entre os profissionais, é se o equipamento analógico ou a máquina digital é melhor.O mercado tenta empurrar a qualquer custo o equipamento digital, pois as grandes empresas estão ganhando dinheiro como nunca antes com a fotografia.

1) Qualidade: A qualidade das digitais melhorou de forma incrível nos últimos anos. Hoje já existem modelos no mercado, como a Hasselblad digital e a Canon D1 que se igualam às maquinas analógicas. O problema porém continua na hora de ampliar a foto: o processo a partir do negativo (ou cromo no caso do cibachrome), consegue uma maior profundidade de campo e tem maior capacidade de realçar áreas escuras. 

2) Preço: O preço das máquinas de ponta varia, sendo que uma analógica dura para o resto da vida enquanto a digital fica ultrapassada em poucos anos (e quebra com mais facilidade). A vantagem no preço da digital é que não se gasta com filmes e revelação. As novas máquinas digitais, com grande capacidade de reprodução de cores e megapixels, atualmente estão muito mais caras que as máquinas analógicas.

3) Por segmento

Jornalismo - a máquina digital é a mais adequada, pois o foto-jornalismo requer agilidade. Hoje um jornalista tira uma foto no Sudão, a manda por telefone celular para a redação no do jornal no Brasil, e em menos de uma hora a foto está publicada na versão on-line do jornal.
Publicidade - o cliente exigente prefere as máquinas analógicas, pois a qualidade é superior. O cliente com baixo orçamento prefere as máquinas digitais, pois não precisa pagar por filmes e revelação dos mesmos. As novas máquinas digitais já estão substituindo as máquinas analógicas também na publicidade. A Hasselblad digital é a preferida.


Moda - é o segmento onde a máquina analógica reina quase que absoluta. As grifes de renome dão valor absoluto à qualidade.Também na moda o digital está começando a ganhar cada vez mais espaço.


Banco de Imagens - este segmento dá preferência a imagens analógicas, pois podem ser ampliadas para tamanhos maiores.Mas também este segmento está, aos poucos, se adaptando a realidade das máquinas analógicas.


Arte - artistas geralmente preferem a máquina analógica, pois é um processo de fotografia mais "puro". A fotografia digital é uma simulação do processo analógico e uma simulação nunca é o original.


Natureza - fotógrafos de natureza preferem as máquinas digitais, pois eles experimentam diferentes situações de luz ao longo do dia. No equipamento analógico, precisariam trocar o filme diversas vezes ou usar três máquinas ao mesmo tempo, enquanto no equipamento digital é possível se adaptar as diferentes condições de luz com o apertar de um botão.

 Se a questão é somente qual é a melhor máquina em termos de qualidade, a digital ou a analógica, a analógica é melhor, se olhando o processo inteiro, desde a captação, até a ampliação em papel fotográfico. A fotografia digital é uma simulação do processo analógico, e dificilmente uma simulação é melhor que o processo original. Mas, para fins de reprodução em catálogos comerciais, onde a imagem precisa ser digitalizada antes de ser impressa, as digitais estão começando a superar as analógicas.
Quando a questão é praticidade, a digital ganha de longe da analógica. Não há filmes e revelação, o resultado é instantâneo. Outra vantagem é que a ASA pode ser trocada com um simples apertar de um botão, enquanto nas máquinas analógicas é preciso trocar de filme em diferentes situações de luz. Mas a qualidade da imagem ampliada em papel fotográfico infelizmente não é a mesma
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